sábado, 19 de fevereiro de 2011

Buzinaria


Sobre o uso da buzina, o código de trânsito brasileiro, Capítulo 3 Art. 41 diz que:
“O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde
que em toque breve, nas seguintes situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo”.

Acho que alguns condutores têm sérios problemas de interpretação de texto.
Então, para os condutores que acham difícil entender esse texto vai uma aulinha rápida com 3 lições:

Lição número 1: Toque breve.
Toque breve quer dizer um pequeno e rápido toque na buzina. Algo parecido com: FOM ou no máximo um FOM-FOM, que na linguagem automotiva talvez traduza-se como um “olá, tudo bem?”.
Diferente de socar a mão na buzina por um longo período. Algo como: FFFFOOOOOOOOOOOMMMMMM! Só parei porque se eu fosse até o final da buzinada acabaria a folha. Acho que vale um estudo mais aprofundado mas creio que o comprimento da buzinada é inversamente proporcional ao tamanho da inteligência do condutor autor dessas buzinadas com durações inacreditáveis.

Lição número 2: Advertências necessárias...
Necessário quer dizer quando é preciso, quando é essencial, indispensável. Portanto quando um coitado de um outro condutor está com o carro quebrado não buzine. Não é necessário. Muito pelo contrário, vai deixar a pessoa muito mais tensa. Pode ter certeza que ninguém gosta de ter o carro quebrado no meio da via pública. Pode ter certeza que se os outros motoristas se incomodam o dono do carro quebrado está duas vezes mais incomodado e chateado.
Portanto, calma, sejamos solidários e caso não possamos ajudar pelo menos não vamos atrapalhar.

Lição número 3: Fora das áreas urbanas.
Fora das áreas urbanas quer dizer fora da cidade. Longe das casas e dos prédios que estão em volta da ruas. É verdade, caso você condutor estressadinho não tenha reparado há pessoas que moram ao lado das ruas e avenidas e boa parte delas não são surdas! Também aqueles indivíduos que “atrapalham” a fluidez de seu possante veículo, mais conhecidos como pedestres, têm ouvidos. É sério, preste atenção, são duas “conchinhas” que primeiro recebem as ondas sonoras. Chamam-se orelhas e ficam grudadas lateralmente na cabeça.

Concluindo, sejamos econômicos no uso das buzinas de nossos carros.
A cidade agradece!

Um comentário:

  1. Principalmente sua esposa!!! Por que não é fácil aguentar o "buzinaço" na saída da escola aqui em frente...

    Muito bom post!

    Bjks
    Eu

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