sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aos Professores


Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais importantes
Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais gratificantes

O sorriso, a gratidão e a estima do aprendiz
É um prêmio impagável. Quem não fica feliz?
No entanto, vai além a contribuição do docente
Não se resume a isso, é muito mais abrangente

Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais cativantes
Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais marcantes

É uma das profissões que tem a incrível propriedade
De tocar o futuro, de dar esperança, de mudar a realidade,
E é bom deixar bem claro, nenhuma dúvida pode ficar
Quem não tem esperança não tem condições de lecionar

Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais intrigantes
Ensinar é sem dúvida uma das tarefas mais desafiantes

Fica aqui o meu apreço e a todos vocês minha gratidão
Que a despeito dos desafios de se trabalhar com educação
Abraçaram essa profissão com coragem e responsabilidade
Profissão de ontem, de hoje, de sempre. Profissão sem idade.

Feliz dia dos professores!

sábado, 4 de setembro de 2010

A better world


I believe that everybody should want to be a superhero.
In fact, I believe that everybody should be a superhero.
Moreover, I believe that everybody must be a superhero in order to build a better world.

But what are the superpowers of a real superhero?
It’s not about, having the muscles of the incredible Hulk,
or the speed of the flash,
or the weapons of batman,
or the X-ray vision of superman.

Being a real superhero
Is about having the power of seeing the others as ourselves.
It’s about having fun, lots of fun but with responsibility.
It’s about studying hard not because your teachers or your parents ask you to do it, but for the pleasure of learning.
It’s not about succeed all the time,
but it’s about not having fear of trying.
And if you failed,
it’s about not being afraid of starting over and over again
how many times it’s necessary.
It’s about showing your finger to the people who insist on saying
that you are not gonna do it,
that it’s impossible,
that you should give up on your dreams.

Come on show these people your fingers!

I say that because of you and me.
Because we are the creators of the future!
And I believe that we have the power of transforming the world into a better world.
Because We need a better world
We need a world of music not noise
We need a world of rhyme not crime
We need a world of union not apartheid
We need a world of agreement, accord,
assent, concord, consensus, harmony,
solidarity, singleness, wholeness, oneness

We need a better world
I bet You wouldn’t mind about the traffic,
Once you know there is a brother
Not an enemy in the car besides yours
We don’t need wealth, opulence
We just need dignity

We need a better world
We need a world of education not ignorance
We need a type of world that you can walk
in the streets with no worries
It doesn’t matter the time

We need a colorful world,
Although, in our world
Color and race must never be taken into consideration
With regard to rights, friendship, compassion
Sympathy and respect.

We don’t need the world of Hitler, Mussolini,
Pinochet, Bush, Sadam Hussein and all those motherfuckers
But We do need the world of Da Vince, Madre Teresa,
Gandhi, Mandela, Biko, Martin Luther King, Betinho,
Chico Mendes, Dalai Lama, John Lennon, Jesus.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Curtas com 140 caracteres ou menos


Geralmente busco equilíbrio e bom senso. Talvez precise mudar. Os radicais, inflexíveis, fanáticos e birrentos sempre recebem mais atenção!

Por que sempre que eu ouço alguém dizer que dinheiro não é importante esse alguém tem dinheiro?

Janela fechada. Sombra, claustrofobia e angústia. Mas a felicidade estava próxima. Abri a janela e o dia trouxe esperança. A vida recomeça!

Porque venho trabalhar d bicicleta e deixo o carro em casa?Pretencioso lembrei d Ghandi:Temos d nos tornar a mudança q queremos ver no mundo

Seu filho faz perguntas d assuntos adultos antes do esperado? Não assuma de antemão q ele é gênio precoce. Mas avalie o q ele (e você) anda assistindo

Um dos mais importantes e desafiadores papéis de quem ensina é gerar autonomia em quem aprende.

Pessoas q nos cercam são espelhos.Com olhos bem atentos veremos nelas o reflexo do nosso comportamento.Lei da ação/reação tem poucas brechas

Certeza que 90% dos criminosos se tivessem uma boa oportunidade não seriam criminosos. Solução para a violência: saúde, educação e emprego

Impressionado com a facilidade que muitas pessoas julgam. Se "atire a primeira pedra quem nunca pecou" fosse dita hoje... coitado do réu!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rap Do Tempo


Cuide da sua vida
Por que ela é uma só
Não se engane
Um dia todos nós voltaremos a ser pó

Enquanto isso
Aproveite, viva bem, não lamente
Agradeça o que tem
Siga em frente, sobre o tempo
Não se esqueça, todo mundo tem

Para melhor gerenciar
E saber como usar
Nosso precioso tempo
Temos que primeiro mudar
Sermos nós os responsáveis
E o tempo não culpar

Tantas coisas pra fazer
Não sei por onde começar
Importante é ter em mente
Estarmos sempre conscientes
Daquilo que é urgente
E do que dá pra esperar
Sem esquecer daquelas coisas
Que temos que eliminar

Auto-conhecimento também é fundamental
Não se deixe enganar , hoje em dia é normal.
Tanta coisa aconteceu, Opa quem sou eu?
Achei que era inspiração, quando vi ...
Pura manipulação

Sonhos todos temos
É saudável, essencial
Porém muito cuidado
Pra não sonhar errado
Pra quando perceber não estar encurralado
Em um túnel sem saída,
Ali, paralisado.
Junto com o sonho, nunca realizado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

“Socorro... não estou sentindo nada” (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz)


Voltando de carro do trabalho para casa com um amigo, presenciei um incidente chocante.
Estávamos na Av. Salim Farah Maluf, quando ouvimos vários insultos vindos de um carro ao nosso lado. Fato que fez com que meu amigo perguntasse se a bronca era conosco.
Logo percebemos que os insultos não eram para nós e sim para um motociclista que, de súbito, estava ao lado do carro.
A essa altura eles estavam bem na nossa frente. O motociclista também proferia uma série de impropérios contra o motorista, inclusive tentando atingir o carro com chutes.
Para nossa surpresa o condutor do carro sacou de uma arma e atirou em direção ao motociclista, que rapidamente tratou de acelerar sua moto e sumir da nossa vista.
Tudo isso aconteceu de forma muito rápida e por um daqueles caprichos do acaso, o tiro não atingiu seu objetivo.
Infelizmente, sabemos que esse não foi um episódio isolado, ouvimos notícias semelhantes quase todos os dias. No entanto, o fato de presenciar tão de perto uma cena violenta como essa, aproximou-me de uma realidade que, sem percebermos nos tornamos um pouco insensíveis. Insensibilidade que funciona como armadura para nos proteger, para nos preservar.
Não sei exatamente o que aconteceu antes, nem tampouco a quanto tempo os dois protagonistas daquela cena vinham “se estranhando”, o que sei é que nada justifica a tentativa de tirar a vida de uma pessoa por causa de um desentendimento no trânsito.
Passado o susto, comecei a refletir sobre o que leva alguém a chegar ao ponto de um ato tão atroz contra um total desconhecido.
Fiquei imaginando, que se a situação fosse outra e esse encontro acontecesse em uma festa ou em um encontro de amigos em comum, talvez essas duas pessoas se tornariam amigos, cada um apresentaria sua família ao outro, contariam piadas e poderiam ter uma convivência saudável.
Nada disso foi levado em consideração no calor da situação e por muito pouco a tragédia seria maior e mais uma vida seria apagada e mais uma vítima viraria um número que seria somado as estatísticas criminais.
O que temos que voltar a sentir, é que não é só um número a mais nas estatísticas.
Quando situações como essa são levadas a cabo, mortes acontecem.
Vidas provavelmente cheias de planos e sem dúvida com futuro pela frente terminam ali.
Em uma fração de segundos uma família é desestruturada.
Em uma fração de segundos cria-se órfãos, viúvas, pais desesperados e um sentimento social de impotência.
Comecei a refletir sobre o que leva um ser humano a tomar uma atitude dessas e concluí que não é um ou outro elemento isolado que causa esse tipo de comportamento. De fato, ele é resultado de alguns princípios ou a falta deles, que combinados produzem atos truculentos, bárbaros e cruéis.
Pessoas que agem dessa forma não incorporaram esses valores ou perderam-os no decorrer da vida.
Portanto, esses atos são desfechos de histórias que começaram há muito tempo. Um acontecimento como o narrado acima não começou momentos antes do ocorrido, atitudes “impensadas” como essa, de fato, começaram a acontecer anos atrás.
Os autores da cena que presenciei não surgiram de repente, eles têm uma trajetória, têm crenças, fizeram escolhas, foram moldados pela vida.
Diminuir ocorrências desse tipo não é só uma questão de punir os culpados. Precisamos com urgência mudar paradigmas sobre os quais nascem e se desenvolvem esses atos.
Temos que voltar a ver a vida como algo precioso.
Temos que ensinar isso a nossas crianças.
Não só com palavras mas com exemplos.

sábado, 26 de junho de 2010

Meu amigo Joca


O Joca é uma figura!
Durante a vida temos que fazer muitas escolhas.
Uma escolha sempre significa abrir mão de algo. Afinal, se em uma bifurcação escolhemos virar a esquerda, abrimos mão de virar a direita. Se escolho a empresa X para trabalhar, abro mão da empresa Y e assim por diante.
Outra lei natural, é a lei da ação e reação. Se eu ponho a mão no fogo ela queima, se eu jogo uma bola para cima, ela cai e assim por diante. Ou seja, para tudo que fazemos existe uma conseqüência.
Isso tudo é ridiculamente óbvio.
Não para o meu amigo, Joca!
Ele parece que desconhece essas obviedades.
Ele acha que essa conversa de ação e reação e de conseqüências não funciona com ele e quando funciona ele fica puto (o Joca fala muito palavrão!)
Um dia desses estávamos conversando e ele me contou que tinha parado numa vaga de deficientes e quando voltou havia uma multa.
- Eu fui comprar um negócio rapidinho e quando voltei... tava lá a multa – disse o Joca.
O Joca é assim, com ele é tudo sempre rapidinho. Ele pára na faixa de pedestre rapidinho, passa rapidinho pela faixa exclusiva dos ônibus, fura a fila no banco porque o que ele vai fazer no caixa é rapidinho. É uma figura!
O Joca não é qualquer um não! Já foi até para a Europa! Voltou de lá maravilhado com a educação daquele povo.
- O duro é depois ter que conviver com esse povinho mal educado aqui do Brasil – lamentava o Joca.
Outro dia encontrei ele em um churrasco (eu sempre encontro o Joca em eventos sociais, ele é muito popular!) e ele já foi me contando, todo animado, um dos seus casos engraçados.
Dizia ele:
- Cara, Sabadão fui para a praia e na estrada um palhaço de um policial me parou (O Joca não gosta desse tipo de gente). Adivinha... a documentação do meu carro não estava em ordem e o maluco já ia metendo a caneta. Não tive dúvidas - continuou o Joca - joguei cinquentinha na mão dele e beleza, me liberou!
É um fanfarrão esse Joca!
O que eu achei interessante é que, algumas horas depois, nesse mesmo churrasco, estava lá o Joca na rodinha de amigos metendo a língua naquele político famoso, aquele... do dinheiro na meia.
- É um filho da puta, ladrão, corrupto – Dizia o Joca cheio de indignação.
As vezes o Joca é meio... incoerente.
Semana passada encontrei ele na padaria.
Ele estava uma fera! Também, coitado, vive cercado de filhos da puta!
Tinha comprado um carro que depois de um mês estava com o motor fundido. Pobre Joca!
No entanto, depois da nossa conversa, enquanto eu lentamente caminhava para casa, me lembrei que, em outra ocasião, ele havia me contado cheio de felicidade que tinha vendido aquela TV velha que ele tinha e que estava toda escangalhada.
- Fiz uma gambiarra e o maluco comprou sem pensar! – me dizia cheio de orgulho o Joca.
É uma figura!
O dia que eu vi o Joca mais nervoso, foi o dia em que ele ficou preso na enchente.
- Onde é que esses merdas enfiam meu dinheiro! - exclamava o Joca.
Ele estava muito bravo mesmo!
Porém, se não me falha a memória, eu já vi o Joca jogando lixo pela janela do carro... ou será que foi jogando entulho naquela esquina abandonada. Bom, vai ver eu estou enganado.
Mas o Joca é assim mesmo. Ele sempre fala: Não tô nem aí maluco!
O que? Você também conhece o Joca? Puxa você conhece mais de um Joca?
Que coincidência!
Bom já que você também o conhece, me permita terminar esse texto mandando um “salve” para esse figura que é o Joca:
“JOCA... vai pra puta-que-o-pariu!”

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pensar para aprender


Para que a aprendizagem aconteça é importante que o aprendiz pense.
Quando fala-se em ensino, naturalmente a figura dos pais e professores vem à tona.
De fato, pais e professores convivem com as relações de ensino e aprendizagem diariamente e várias vezes por dia. No entanto, as situações em que alguém ensina e alguém aprende estão presentes no cotidiano de todos nós nos mais variados níveis de formalidade.
Por mais que a afirmação “para que a aprendizagem aconteça é importante que o aprendiz pense” pareça óbvia, nem sempre quem está na posição de ensinante permite que o outro pense.
Permitir que o outro pense pressupõe dar tempo para a assimilação do novo conhecimento. Muitas vezes quem está ensinando tem pressa.
Permitir que o outro pense supõe que se abra espaço a dúvidas e perguntas sem que o aprendiz se sinta tolo. Com efeito, perguntar é uma manifestação de inteligência.
Permitir que o outro pense presume aceitar que outro levante hipóteses e em seguida confirmar ou não essas hipóteses.
Permitir que o outro pense implica em aceitar o erro e reorientar.
O que se observa é que nem sempre esses pressupostos acontecem.
Quando alguém ensina algo é importante convidar quem está aprendendo a pensar junto e não criar um mero receptor e repetidor de informações.
Mesmo a escola, que é a instituição formal de ensino, muitas vezes incentiva e exalta o aluno repetidor e desvaloriza e reprova o aluno criativo, explorador e autor.
O ensinar e aprender genuínos exigem muito mais esforço por parte de que ensina e de quem aprende. Para ensinar de fato o ensinante deve pensar, elaborar, respeitar, resgatar e retomar. Para aprender de fato o aprendiz deve ouvir, questionar, comparar, deduzir, concluir, testar e retomar. É indiscutível que ouvir e repetir é mais fácil.
Portanto, a próxima vez que você estiver ensinando ou aprendendo... pense nisso.

Para saber mais leia: “Os idiomas do aprendente” de Alicia Fernandez.